Junto ao pano de muralha do castelo de Penela, uma torre destaca-se. Sabemos que não pertence ao castelo, este baluarte romântico que já foi um pombal. Atravessando a sua estreita porta, subindo os degraus, chega-se a um espaço que não se imagina ali estar.
A amizade, sempre essência primordial do ser humano, também ela se mistura embalada pela música do Mário Mata. E o Pedro, sempre o Pedro, de um lado para o outro, para que nada falte a ninguém. Também ele entra neste nosso jogo.
Neste bar sente-se que as pessoas têm prazer em estar, num espaço onde o antigo e o contemporâneo estão misturados. E também as nossas personagens se misturam, num misto de realidade e ficção, na lente do Rafael Almeida.
Parece que neste último dia de gravações todo o trabalho realizado até aqui encontra ainda mais o seu propósito: o Teatro faz parte desta comunidade e vive cada dia em pleno.