S.Ó.S.
Teatro do movimento e cinema
André Louro, Catarina Santana, Nuno Pino Custódio e Rafael Almeida
A resolução de abandonar a cidade e ir viver para o campo vem acompanhada de uma mudança radical. Novas referências, outras vontades. No horizonte, o paradigma de uma vida desacelerada e isolada, mais simples, mais próxima do que realmente é essencial, é a promessa de um reduto que, finalmente, nos poupará do abismo. Mas será mesmo assim?
Então porque é que ele se angustia com os ruídos dos cães e dos pássaros e faz dançar as suas insónias com o cantar dos galos enquanto ela se entrega de tal forma à aldeia que se esconde na casa da vizinha com quem não tem nada que conversar? Representar, quer seja sobre nós próprios quer seja sobre o mundo que nos rodeia é elementar para a nossa apreensão de mudança. Mas o que é que efectivamente muda quando afinal o que existe é uma fuga de si próprio?
A Companhia da Chanca, na sua 6ª produção, faz uma nova incursão na temática da ruralidade e da vivência nos territórios de baixa densidade populacional volvida uma década de experiência nesse contexto de interioridade. Numa perspetiva inversa a “Sítio” (2015), “S.Ó.S” relata a emigração para o campo de duas personagens vindas da cidade. O espectáculo divide-se em sequências de teatro do movimento e uma curta-metragem filmada na aldeia da Chanca que conta com a participação dos seus habitantes.
IMPRENSA
Diário de Coimbra - Manuela Ventura
Teatro reflete sobre novos desafios da ruralidade
Diário as Beiras - Agência Lusa
Companhia que chegou a Penela há dez anos reflete sobre migração para o campo
Notícias de Coimbra - Agência Lusa
Companhia que chegou a Penela há dez anos reflete sobre migração para o campo