Companhia da Chanca
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Após a saída do primeiro confinamento em 2020, a Companhia da Chanca convidou quatro cineastas para criar vídeos curtos em comércios locais do concelho de Penela. Fruto desta relação entre produtores, comunidade e cineastas, resultaram 12 obras que refletem uma realidade da vida (rural) hoje, contra o que é muitas vezes percecionado por grande parte da população que mantém uma visão idílica da “vida no campo”.

Clica na chanca para ver.

 

CARTA À REALIZAÇÃO

Chanca, 22 de julho de 2020

Queridos Cláudia, Miguel, Rafael e Tiago,

           Esperamos que se encontrem bem. Estamos muito entusiasmados por terem aceite o nosso convite. (...) Continuar a insuflar vida nos territórios do interior, valorizar os seus habitantes e proporcionar um diálogo com sentido entre as realidades assimétricas vividas no país e no mundo, é a ambição primeira da Companhia da Chanca. (...)

           A máscara, que está presente no teatro desde a sua origem na europa, quando entra em jogo, converte-se numa tela de projeção, espaço de imaginação onde se encontram, em cocriação, o ator/autor e o observador/espetador. Atinge-se uma certa dimensão mágica que talvez encontre um paralelismo com a dimensão simultaneamente mágica e tecnológica do cinema. (...)

         É curioso, mas não é de espantar que os nossos mestres e os seus mestres que foram parte ativa da renovação do teatro no início do séc.XX, que deu origem aos novos atores, os atores físicos, foram em parte inspirados pela génese da cinematografia, nomeadamente a cronofotografia. (...)

        Por isso, mais do que um cruzamento de disciplinas, entendemos este encontro como uma (re)união de disciplinas, em que a nossa prática, encontra parte da sua génese na própria génese do cinema, há quase duzentos anos atrás... (...)

        Estamos gratos pela vossa atenção e esperamos com esta carta poder contribuir para que possam encontrar um vosso espaço de liberdade dentro deste projeto!

Abraço fraterno e até já,

Catarina e André 
(ver documento completo)

A REALIZAÇÃO

Beleza sobre rodas 
Aprender a cair 
O caminho é longo e o albergue bonito 

Cláudia Alves

Lisboa (1980) é artista visual e realizadora independente. Formou-se emrealização de documentários na Escola Internacional de Cinema de San António de Los Baños (Cuba). Anteriormente licenciou-se em artes plástica-pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e estudou na Academia de Belas Artes de Brera, em Milão. Cláudia trabalhou como realizadora e fotógrafa em vários várias curtas e média-metragens em Portugal, no Brasil e em Cuba. Os seus filmes foram exibidos na televisão portuguesa (RTP2), projectados e premiados em vários festivais internacionais. A sua curta “Compacta y Revolucionaria, acerca das contradições da situação cubana actual, foi reconhecida com o prémio “Caracol” – melhor realização – atribuído pela União de Escritores e Artistas Cubanos (UNEAC). O mesmo filme mereceu o prémio de melhor curta-metragem no Festival “Cine Verité” (Teerão), e melhor documentário de escolas de cinema, no festival MIFEC. “Tales on Blindness” é a sua primeira longa-metragem, um documentário de ensaio sobre o contexto da presença portuguesa na Índia.
FILMOGRAFIA: 2016 – The elephant and the blind men, 5’; 2014 – Tales on Blindness, 120’; 2012 – Sobre Viver, 51′;– El Cartero, 10’ - Compacta y Revolutionaria, 33’; 2011 – Ser un Ser Humano – documentary series; 2010 – Brigada Intramuros, 16’; 2010 – For my grandmother II, 8’; 2009 – Pasajeros, 13’- Refeição, 4’; 2008 – A Ocasião Seguinte, 36’; 2005 – A Ocasião, 48’

A minha pequena amazónia 
Vamos ver o que é que vai dar 
Viavai 

Miguel Munhá

Miguel nasceu em 1989 na Costa da Caparica. Estudou música desde cedo na Orquestra Metropolitana de Lisboa, onde terminou o 8o grau do conservatório em violoncelo. Licenciado em Arte e Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, completou o programa Erasmus na University of Hertfordshire (Hatfield, Inglaterra). Em 2012 recebe uma bolsa do Inov-Art para estagiar durante 4 meses na produtora de publicidade, televisão e cinema Prodigo Films (São Paulo, Brasil). Depois da experiência no Brasil inscreve-se no Mestrado em Desenvolvimento Cinematográfico na ESTC, onde obtém o grau de mestre com uma tese em direcção de actores. Completou a sua formação com workshops e certificados na Raindance, London Film Academy, ARRI Academy, UAL - University of the Arts London, Terre di Cinema. Realizou a curta-metragem experimental “Buôn”, escreveu e realizou a curta-metragem de ficção “Hei-de morrer onde nasci” e realizou e fotografou a longa-metragem documental “Nunca as minhas mãos ficam vazias”, com exibições no IndieLisboa, Montpellier Danse e Tate Modern. Em 2019 foi convidado pelo artista congolês Faustin Linyekula para fazer a direção de fotografia da sua primeira longa-metragem de ficção, filmada na República Democrática do Congo. Recebeu recentemente o apoio “Novos Criadores em Cinema, Teatro e Dança 2020” da Fundação Calouste Gulbenkian para produzir a curta-metragem “Autopsicografia”.

CCBar 
Forgotten Knowledge 
Monte Formigão 

Rafael Almeida

Rafael Almeida é um cineasta português, licenciado em Cinema, pela Universidade da Beira Interior. Natural de Figueiró dos Vinhos, o jovem cineasta realiza, através da produtora audiovisual ARTEiMANHA, diversos anúncios publicitários, coberturas de eventos, vídeos institucionais, videoclipes e curtas-metragens. Realizou diversas curtas-metragens nos últimos anos, como "Demência" (2014), transmitido no programa Cinemax Curtas da RTP2, com entrevista ao realizador, 2015, selecionado para a competição do Leiria Film Fest, 2016, Shortcutz Porto, 2015, Shortcutz Lisboa, Ensaios Visuais do Festival Caminhos do Cinema Português, Melhor Curta de Terror Portuguesa da 8ª edição do MOTELx: Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa,, Shortcutz Xpress Faro e Xpress Viseu, 2014; “Que é Feito dos Dias na Cave” (2016), aceite no Short Film Corner do Festival de Cannes, 2016, selecionado para a competição de Melhor Filme Português, da 36ª edição do Fantasporto: Festival Internacional de Cinema do Porto e nomeado para o Prémio Sophia Estudante de Melhor Filme de Ficção, pela Academia Portuguesa de Cinema, 2015; "Dia da Exaltação" (2017), "Descobrindo a Variável Perfeita" (2018), "Igor" (2020) e "Fragas de São Simão" (2020).

Padaria Central 
J.Reis 
Santamarauto 

Tiago Hespanha

Licenciou-se em arquitectura em 2004. Em 2012 completou o Master en Documental de Creación da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, Espanha. É sócio da produtora de cinema TERRATREME FILMES desde 2008. Em 2006 foi aluno do Curso de Realização de Documentários dos Ateliers Varan, produzido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Desde esse momento tem trabalhado em cinema como realizador e colaborado com vários criadores em diferentes áreas. Em 2009 trabalhou na equipa permanente dos Ateliers Varan, em Paris, e em 2010/2011. Desde 2012 é professor no programa internacional de mestrado em documentário DOCNOMADS - European Documentary Master Course. Realizou os filmes: Revolução Industrial, co-realizado com Frederico Lobo (2014 - Estreia Mundial no Visions du Réel, Nyon, Suiça), Visita Guiada (2009 - Prémio do Público no Festival Internacional de Cinema Indielisboa, editado em dvd pela TERRATREME), O Presente que Veio de Longe (2008 – Integra a Colecção “Tão Perto, Tão Longe” editada em dvd pela Fundação Calouste Gulbenkian), Despolido I e Despolido II (2007 – Prémio do Festival de Microfilmes de Lisboa), Andar Modelo (2007), Quinta da Curraleira (2006 – Prémio Primeiro Olhar, Encontros de Cinema e Video de Viana do Castelo).

IMPRENSA

PÚBLICO

Companhia de Penela convida realizadores a fazerem vídeos do pequeno comércio local

  


Realização
CLÁUDIA ALVES
MIGUEL MUNHÁ
RAFAEL ALMEIDA
TIAGO HESPANHA
Direção artística e de produção
ANDRÉ LOURO
CATARINA SANTANA
Produção executiva, divulgação e textos
FILIPE EUSÉBIO
Apoio técnico
LUÍS MALHADAS
Design gráfico
JOANA MONTEIRO
Teaser e edição e montagem de coletânea
RICARDO DE OLIVEIRA

 

Apoios