Sítio
Espetáculo de máscara
De e por André Louro e Catarina Santana
Disponível para digressão
Um casal de idosos que vive numa aldeia no interior de Portugal recebe um postal anunciando o nascimento do seu neto. Os dois decidem juntar numa encomenda algumas prendas para enviar para o neto que está no estrangeiro e partem numa longa caminhada. Com o embrulho debaixo do braço e uma doce fúria de viver, eles vão experimentar uma série de pequenas e ternas aventuras, partilhar memórias e até apagar um incêndio. No final da epopeia, conseguem chegar… à estação de correios da vila mais próxima!
MENÇÃO HONROSA - 1ª Feira de Teatro Ibérica do Fundão, 2019
Espetáculo de teatro físico, sem texto, com recurso à manipulação de objetos e à expressividade do corpo através do uso da máscara larvar.
A máscara larvar é uma adaptação da máscara do carnaval da Basileia feita pelo pedagogo Jacques Lecoq nos anos sessenta. São máscaras grandes e simples que ainda não conseguiram definir-se com um verdadeiro rosto humano. São seres que ainda não estão totalmente formados ou que já estão a perder os seus traços, a retornar a um estado larvar. As máscaras vestem-se com roupa do cotidiano e fazem face a situações realistas, que por sua vez são transpostas ao nível da máscara.
“A história do espetáculo Sítio confunde-se com a história e o contexto escolhido para o nascimento de uma nova companhia de teatro.”
Jornal Expresso, Cláudia Galhós, 1 de agosto 2015
"50 minutos de muitas vidas representadas por duas vidas. Do nascimento à velhice ou da velhice ao nascimento, do viver ao isolamento, um poema de formas, de sentidos e no fim, de amor."
Des, Amaro Figueiredo, 15 de março 2018
"Sem formalidades estranhas, os atores – fundadores da Companhia da Chanca – dão a cara por um teatro que tem o cerne no Sítio certo: as pessoas. E, com uma sensibilidade fora de série, constroem um teatro na comunidade, com a comunidade e para a comunidade."
JUP, Inês Sincero, 28 de dezembro 2020