Nome

Comunicação participativa para ator, estante de música, cadeirinha e sketchbook

De Pedro Branco e Catarina Santana I Por André Louro

Disponível para digressão

Artur Abreu de Matos vai ser pai em breve e está radiante. Perante o privilégio de acolher uma nova vida e a responsabilidade esmagadora de ter de cuidar dela, Artur depara-se com o peso de uma das primeiras escolhas a fazer de entre muitas: que nome irá entregar ao filho. Decide então fazer um périplo por vários locais, buscando na assistência ajuda e algum conforto que lhe possam valer nesta importante tomada de decisão. A busca entusiástica e obsessiva por um nome para o filho, acaba por conduzir Artur numa reflexão sobre a sua própria identidade e com ele também o público: constatam-se as semelhanças, celebram-se as diferenças e experimenta-se o prazer do ato coletivo na reflexão e criação de soluções para as grandes questões da vida.

“Nome” é uma partilha crua do momento presente entre o ator e o seu público: o encontro e a conversa franca são o ponto de partida, o jogo e a liberdade surgem da relação que acontece entre todos, presentes, futuros e passados…

Para a comunicação, Artur vai munido dos seus apontamentos, um caderno de desenhos onde faz um registo pictórico das estratégias, conclusões e estados de alma da sua epopeia na busca de um nome. No final do espetáculo, o público é convidado por Artur a espreitar estes registos, numa instalação/exposição que vai sendo montada por Artur durante o espetáculo. São desenhos feitos pelo artista plástico Rui Silvares que acompanhou os ensaios do espetáculo e, munido de materiais diversos, criou vários desenhos que ficarão expostos em palco no final do espetáculo para serem visitados pelo público.

IMPRENSA

O que há num nome?, Sarah Adamopoulos, Patrícula Elementar

“(...) Nome, o espectáculo criado pela Companhia da Chanca, aborda com criatividade a temática do nome – do nome próprio que os pais entregam aos filhos para que o levem pela vida fora. O que é um nome? O que contém um nome se for associado a alguém próximo? Quem seríamos sem um nome? (...)“